Sobrepeso e obesidade: classificação, riscos e cuidados

Sobrepeso e obesidade: Imagem de Freepik.

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O sobrepeso e a obesidade são condições de saúde caracterizadas pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Atualmente, são reconhecidas como condições crônicas multifatoriais, influenciadas por fatores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais.

A obesidade é considerada um dos maiores desafios de saúde pública no mundo, associada ao aumento da mortalidade e risco elevado de diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Classificação atualizada

Durante muito tempo o Índice de Massa Corporal (IMC) — medida do peso, dividida pela altura ao quadrado — foi utilizado como diagnóstico de obesidade, entretanto atualmente ele é usado somente como um rastreamento inicial.

Sobrepeso: IMC 25–29,9 kg/m²

Obesidade Grau 1: IMC 30–34,9 kg/m²
Obesidade Grau 2: IMC 35–39,9 kg/m²
Obesidade Grau 3 (grave/mórbida): IMC ≥ 40 kg/m²

Após a avaliação do IMC, outros fatores precisam ser observados:

Excesso de gordura corporal

É necessária a confirmação de excesso de gordura corporal, que pode ser identificado por:

  • Circunferência da cintura aumentada (≥ 94 cm em homens; ≥ 80 cm em mulheres);
  • Relação cintura-altura ≥ 0,5;
  • Índice cintura-quadril elevado;
  • Exames de composição corporal (bioimpedância, DEXA) mostrando adiposidade acima do normal.

Presença  de alguma condição crônica associada ou impacto funcional

– Exemplo de condições crônicas: resistência insulínica, inflamação, alteração em órgãos-alvo;
– Exemplo de impacto funcional: mobilidade, higiene, limitações em atividades da vida diária.

Pessoas com IMC entre 25 e 29,9 podem ser diagnosticadas com obesidade caso apresentem distribuição central de gordura aumentada ou comorbidades relacionadas.

Além disso, é importante apontar que o sobrepeso e a obesidade aumentam a chance de desenvolver:

  • Doenças cardiovasculares: hipertensão, infarto, AVC;
  • Diabetes tipo 2 e síndrome metabólica;
  • Apneia obstrutiva do sono;
  • Alterações osteoarticulares: artrose, limitações funcionais;
  • Maior predisposição a alguns tipos de câncer (mama, cólon, endométrio);
  • Impacto psicossocial: estigma, ansiedade, depressão, queda da autoestima.

Classificação atualizada

Durante muito tempo o Índice de Massa Corporal (IMC) — medida do peso, dividida pela altura ao quadrado — foi utilizado como diagnóstico de obesidade, entretanto atualmente ele é usado somente como um rastreamento inicial.

● Sobrepeso: IMC 25–29,9 kg/m²
● Obesidade Grau 1: IMC 30–34,9 kg/m²
● Obesidade Grau 2: IMC 35–39,9 kg/m²
● Obesidade Grau 3 (grave/mórbida): IMC ≥ 40 kg/m²

Após a avaliação do IMC, outros fatores precisam ser observados:

1. Excesso de gordura corporal

É necessária a confirmação de excesso de gordura corporal, que pode ser identificado por:

● Circunferência da cintura aumentada (≥ 94 cm em homens; ≥ 80 cm em mulheres).
● Relação cintura-altura ≥ 0,5.
● Índice cintura-quadril elevado.
● Exames de composição corporal (bioimpedância, DEXA) mostrando adiposidade acima do normal.

2. Presença de alguma condição crônica associada ou impacto funcional

● Exemplo de condições crônicas: resistência insulínica, inflamação, alteração em órgãos-alvo;
● Exemplo de impacto funcional: mobilidade, higiene, limitações em atividades da vida diária.

Pessoas com IMC entre 25 e 29,9 podem ser diagnosticadas com obesidade caso apresentem distribuição central de gordura aumentada ou comorbidades relacionadas.

Além disso, é importante apontar que o sobrepeso e a obesidade aumentam a chance de desenvolver:

● Doenças cardiovasculares: hipertensão, infarto, AVC.
● Diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.
● Apneia obstrutiva do sono.
● Alterações osteoarticulares: artrose, limitações funcionais.
● Maior predisposição a alguns tipos de câncer (mama, cólon, endométrio).
● Impacto psicossocial: estigma, ansiedade, depressão, queda da autoestima.

O acompanhamento da pessoa com sobrepeso e obesidade também deve incluir:
● História clínica e familiar.
● Exames laboratoriais: glicemia, perfil lipídico, função hepática e renal.
● Avaliação de comorbidades e do impacto funcional da obesidade.

O manejo da obesidade deve ser individualizado e multidisciplinar e prevê:

● Mudanças no estilo de vida: alimentação balanceada, prática regular de atividade física, sono adequado e manejo do estresse.
● Acompanhamento multiprofissional: médico, nutricionista, psicólogo e educador físico.
● Tratamento farmacológico: indicado em casos selecionados, quando mudanças de estilo de vida não são suficientes.
● Cirurgia bariátrica/metabólica: recomendada para obesidade grau 3, ou grau 2 com comorbidades graves.

O sobrepeso e a obesidade não devem ser vistos como apenas uma questão estética, mas sim como condições crônicas complexas que exigem diagnóstico criterioso e tratamento contínuo. Por isso, o foco deve ser não apenas a redução de peso, mas principalmente a melhora da saúde metabólica, qualidade de vida e prevenção de complicações.

A nova classificação, que considera não apenas o IMC, mas também a adiposidade, fatores clínicos e funcionais, permite identificar mais precocemente quem já apresenta risco de complicações — ampliando as oportunidades de prevenção e cuidados.

Mariana Marins: Enfermeira, especialista em Saúde da Família e mestre em Ensino na Saúde pela Universidade Federal Fluminense.