As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por diferentes microrganismos e podem ser transmitidas, principalmente, por meio de relações sexuais desprotegidas. Algumas ISTs também podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação, além de ocorrerem em situações específicas pelo contato com sangue contaminado.
A identificação de uma IST em sua fase inicial é fundamental, pois ajuda a evitar a transmissão para outras pessoas e reduz o risco de complicações. Por isso, a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais.
Alguns sinais e sintomas que podem indicar uma IST incluem: lesões, verrugas ou bolhas na região genital; coceira; corrimento anormal; odor desagradável; sangramento e dor durante a relação sexual ou ao urinar. Diante desses sinais, é importante procurar um profissional de saúde para investigação e orientação adequadas.
Embora algumas ISTs não apresentem sintomas, recomenda-se que pessoas que mantêm relações sexuais desprotegidas realizem exames preventivos de forma regular, preferencialmente de maneira anual. As principais ISTs pesquisadas por meio de exames de sangue são:
- HIV;
- Sífilis;
- Hepatites B e C;
- Herpes genital;
- HPV.
Além dessas infecções, outras ISTs podem ser identificadas por meio do exame Papanicolau (preventivo), como:
- Tricomoníase;
- Clamídia;
- Gonorreia.
Para prevenir a transmissão das ISTs, é fundamental o uso consistente de preservativos em todas as relações sexuais, além da realização periódica de exames. O HPV e a hepatite B também podem ser prevenidos por meio da vacinação.
Falar sobre ISTs é uma forma de cuidado, prevenção e promoção da saúde, contribuindo para a redução do estigma e para o incentivo a atitudes responsáveis por parte de todos.

