A alopecia é uma condição caracterizada pela queda de cabelo em maior quantidade que o habitual, podendo afetar o couro cabeludo ou outras áreas do corpo.
Ela não é uma doença única, mas sim um grupo de condições que levam à perda dos fios por diferentes motivos. Por isso, saber identificar o tipo de alopecia e buscar avaliação profissional são passos importantes para um tratamento adequado e seguro.
Um fator importante acerca da queda de cabelo é o impacto direto na autoestima e o bem-estar emocional. Por isso, o cuidado deve ser integral, considerando tanto os aspectos clínicos quanto o apoio emocional ao paciente.
Por que a alopecia acontece?
A queda de cabelo pode ter várias causas, algumas temporárias e reversíveis, outras crônicas. Entre as mais comuns estão:
- Alopecia androgenética (calvície): relacionada a fatores genéticos e hormonais
- Alopecia areata: de origem autoimune, provoca falhas arredondadas no couro cabeludo ou em outras regiões
- Eflúvio telógeno: queda difusa dos fios, geralmente associada a estresse físico ou emocional, pós-parto, infecções, cirurgias, dietas muito restritivas ou uso de determinados medicamentos
- Alopecias cicatriciais: quando há inflamação que destrói o folículo piloso
Sintomas mais comuns
Os principais sinais que merecem atenção incluem:
- Queda de cabelo mais intensa ao pentear, lavar ou ao acordar;
- Diminuição do volume capilar;
- Falhas arredondadas no couro cabeludo;
- Rarefação mais evidente no topo da cabeça ou na linha de divisão dos fios;
- Coceira, vermelhidão ou dor no couro cabeludo (presentes em alguns tipos).
Como é feito o diagnóstico e quais os tratamentos disponíveis?
Na avaliação realizada pelo dermatologista, o couro cabeludo deve ser avaliado, para identificar os sinais abordados anteriormente. Além disso, considera-se os sintomas informados pelo paciente. Também pode-se utilizar um exame para ampliação e visualização dos fios.
Posteriormente, é importante solicitar exames laboratoriais para investigar causas metabólicas, hormonais ou nutricionais e em alguns casos, é indicado a biópsia do couro cabeludo. Cabe destacar que identificar o tipo de alopecia é essencial para definir o melhor tratamento, pois ele varia de acordo com a causa da queda.
Os tratamentos indicados podem incluir medicamentos orais, (como antiandrogênicos), suplementos ou imunomoduladores, corticoides, laser de baixa potência, procedimentos, como microinfusão de medicamentos, intradermoterapia ou PRP (plasma rico em plaquetas), orientações acerca das mudanças de hábito s (incluindo cuidados com o estresse, sono e alimentação) e em alguns casos específicos, há também a possibilidade de transplante capilar.
Muitos tipos de alopecia têm tratamento eficaz e podem apresentar melhora significativa quando acompanhados adequadamente. Por isso, quanto mais cedo o diagnóstico é feito, maiores são as chances de controlar a evolução e estimular o crescimento dos fios.
